(31 de maio de 2017)
OS MÉRITOS DE RENATO
Renato Portaluppi é uma figura ímpar, não apenas na história do Grêmio, mas no mundo da bola e fora dele. A personalidade forte, o carisma, o senso de humor, o jeito meio marrento de ser – mas e daí? É o nosso marrento, ora! – somam-se a um currículo também único, de ídolo maior em campo a técnico pentacampeão da Copa do Brasil, para torná-lo merecedor de um apoio quase incondicional de boa parte dos gremistas.
Por outro lado, há resistência de muitos em admitir que Renato não vive apenas da idolatria e, sim, está fazendo um bom trabalho como treinador. Entre as críticas recorrentes, e na maioria injustas, a de que é apenas motivador, ou de que herdou o time do Roger, ou de que escala mal, ou de que dá folgas para jogadores que ganham fortunas e por aí vai. Já passou da hora de pararem com este papo chato e equivocado.
Roger fez um belo trabalho à frente do Grêmio, mas em muitos momentos faltavam consistência defensiva e efetividade ofensiva, era evidente. Renato, como qualquer treinador inteligente, aproveitou o melhor do trabalho do antecessor e corrigiu o que tinha de ser corrigido. Por isso chegamos ao penta. Por isso estamos bem nesta temporada. Um simples motivador faz a equipe correr, e até vencer jogos no curto prazo, mas depois o trabalho não se sustenta. O Grêmio tem um padrão, um esquema tático na maior parte do tempo cumprido com eficiência pelos jogadores. Exibe o que se costuma chamar de “a mão do técnico”.
Cada torcedor tem sua escalação predileta, o treinador tem a dele, nem sempre coincidem, mas há lógica nas opções de Renato, mesmo em casos como o de Pedro Rocha, criticado, com razão, pela ineficiência nas finalizações, mas com boa capacidade de recomposição. Mais adiante deve perder a vaga, tem muita gente que joga mais no elenco, mas nunca chegou a ser uma escolha absurda. Quanto à opção por usar reservas em algumas situações, a questão jamais foi poupar atletas bem remunerados – isso é tão óbvio que nem deveria ser discutido –, e sim evitar o risco de ter o time desfalcado por lesões em um jogo mais importante, como o de hoje contra o Fluminense. Os titulares foram preservados da longa viagem a Recife, do desgaste de um confronto pelo Brasileirão, sem contar o campo pesado pela chuva. Por certo estarão em melhores condições nesta noite no Rio.
Roger fez um belo trabalho à frente do Grêmio, mas em muitos momentos faltavam consistência defensiva e efetividade ofensiva, era evidente. Renato, como qualquer treinador inteligente, aproveitou o melhor do trabalho do antecessor e corrigiu o que tinha de ser corrigido. Por isso chegamos ao penta. Por isso estamos bem nesta temporada. Um simples motivador faz a equipe correr, e até vencer jogos no curto prazo, mas depois o trabalho não se sustenta. O Grêmio tem um padrão, um esquema tático na maior parte do tempo cumprido com eficiência pelos jogadores. Exibe o que se costuma chamar de “a mão do técnico”.
Cada torcedor tem sua escalação predileta, o treinador tem a dele, nem sempre coincidem, mas há lógica nas opções de Renato, mesmo em casos como o de Pedro Rocha, criticado, com razão, pela ineficiência nas finalizações, mas com boa capacidade de recomposição. Mais adiante deve perder a vaga, tem muita gente que joga mais no elenco, mas nunca chegou a ser uma escolha absurda. Quanto à opção por usar reservas em algumas situações, a questão jamais foi poupar atletas bem remunerados – isso é tão óbvio que nem deveria ser discutido –, e sim evitar o risco de ter o time desfalcado por lesões em um jogo mais importante, como o de hoje contra o Fluminense. Os titulares foram preservados da longa viagem a Recife, do desgaste de um confronto pelo Brasileirão, sem contar o campo pesado pela chuva. Por certo estarão em melhores condições nesta noite no Rio.
(Foto de Lauro Alves/Agência RBS)
Temos tudo para obter a classificação, e merecemos muito. Mas vencer ou não faz parte do jogo. De modo geral, Renato tem feito o que deve ser feito. E, a exemplo de todos nós gremistas, certamente quer muito ganhar mais esta Copa.
Temos tudo para obter a classificação, e merecemos muito. Mas vencer ou não faz parte do jogo. De modo geral, Renato tem feito o que deve ser feito. E, a exemplo de todos nós gremistas, certamente quer muito ganhar mais esta Copa.
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