(Meu texto na coluna de Augusto Nunes em 16 de agosto de 2018)
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
PUBLICADO EM VEJA.COM
(Meu texto na coluna de Augusto Nunes em 16 de agosto de 2018)
Os familiares, principalmente o pai do bebê que estava para nascer, andavam ansiosos de um lado para outro no corredor asséptico da maternidade. Uma cena corriqueira, caso não envolvesse duas das maiores fortunas do país, a dos Marcondes Cavalcanti e a dos Lins e Silva. O casamento fora de conveniência, todo mundo sabia, mas, e daí? – dava de ombros a empertigada parentela. O Juninho – famílias ricas nunca abrem mão de homenagear o patriarca, assim com as pobres que se acham –, viria ao mundo a bordo de uma conta bancária de saldo incalculável. Ele só trabalharia se quisesse, e muitos na família não costumavam querer, e teria praticamente tudo que desejasse na vida.
(Meu texto na coluna de Augusto Nunes em 16 de agosto de 2018)
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